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Gestão da Qualidade

A Abordagem Proativa do FMEA

(Texto com base em Paul Calady)

A abordagem proativa do FMEA tem na utilização do Gráfico de Áreas seu grande alicerce, que se baseia estritamente na severidade e na ocorrência (escalas proativas de avaliação), sendo estes fatores os que constituem as coordenadas do gráfico, atribuindo-se códigos alfanuméricos para aos modos de falha e aos seus efeitos. Este gráfico possui três regiões distintas: uma região de baixa prioridade, uma região de prioridade média e uma região de alta prioridade. Os modos de falha traçados na região de alta prioridade são considerados os mais importantes. Assim, tem-se a importância dos modos de falha definidas com base na sua localização no gráfico.

Ainda neste cenário, a organização admite que todos os efeitos que resultam em grau de severidade igual ou superior a nove devem ser designados como característica de controle, tendo o ponto dez da escala de ocorrência como ponto final, obtendo a região de alta prioridade. A seguir, a equipe define que a região de prioridade média está numa linha que vai do ponto quatro da escala de severidade ao cinco da escala de ocorrência. Dessa forma, enfatiza-se que os dois primeiros modos de falha a serem investigados serão B e C.

Na Figura 19 – Gráfico de Áreas, ficam expostas as graduações obtidas com base nos valores de severidade e ocorrência.

Figura 19 – Gráfico de Áreas

Fonte: Paul Palady, FMEA Analise dos Modos de Falha e Efeitos: previnindo problemas antes que eles ocorram, 1997, p. 133