Desde meados da década de 50, depositamos lixo na órbita do planeta, sendo as colisões entre equipamentos lançados ao espaço como foguetes, satélites entre outros tipos, geradoras de “lixo espacial”. Tal situação é conhecida pelo nome de síndrome de Kessler, em homenagem ao físico americano que fez a exposição deste fato.
Gerenciar o problema do “lixo espacial” é algo que tem relação direta com a vida em nosso planeta, considerando a necessidade do mapeamento dos cenários de mudanças climáticas, altamente dependente da eficácia das operações de satélites, como o setor do agronegócio, não esquecendo das smart cities e suas demandas por alta conectividade.
De forma sumarizada, o homem deixa sua marca de exploração negligente, tornando-se sua própria vítima, provocando impacto de suas atividades, sendo um deles a geração de resíduos. Numa época denominada antropoceno, período de mudanças climáticas causadas pela ação humana, vemos também seus efeitos no espaço, este ainda pouco explorado.