Na medida em que houve o aumento do consumo a partir do final do século XVIII, avanços inegáveis para o modo de vida humana se colocaram, ainda que sem mostrar suas consequências. Com o crescimento da população, tivemos necessidade de produzirmos alimentos em larga escala, provocando o uso de mais combustíveis fósseis, ampliando a emissão de gases de efeito estufa.
Dentro desse conceito, segundo estudos geológicos, a Terra começou a entrar na era denominada Antropoceno, período caracterizado pelas mudanças climáticas causadas pela ação humana, rompendo com o período de estabilidade climática de 12 mil anos, colocando em questão a lógica de vida adotada num mundo que ultrapassou oito bilhões de habitantes.
Por consequência, vivemos o paradoxo no qual o chamado progresso dos últimos séculos sinaliza e pode comprovar atrasos que fazem a humanidade refletir se todos os avanços valem o sacrifício que o aquecimento global impõe para a existência do ser humano por mais séculos neste planeta.