Duas guerras emergiram em dois anos, trazendo riscos econômicos e humanitários, contribuindo também para o agravamento dos impactos ambientais neste século, atrasando planos internacionais para soluções de problemas que ameaçam a vida no planeta.
O meio ambiente sai derrotado, não importando quem vença, colocando o Desenvolvimento Sustentável em segundo plano no panorama mundial. O momento pede movimentos claros no sentido de expandir o conceito de revolução energética, lembrando que o aquecimento global e a crise em razão das mudanças climáticas obrigam o mundo a não negligenciar a pauta ecológica, o que inclui suas metas estabelecidas em 2015.
Nestes últimos dias, vivemos o esquecimento dos incêndios florestais, do desmatamento e da necessidade de preservar a biodiversidade. Não ouvimos falar de segurança alimentar, tão pouco do uso racional da água e da almejada economia de zero carbono, apenas ouvimos sobre dois lados, quando na realidade só existe um, que sai como grande perdedor.