Lembrar da relevância dos recursos hídricos apenas no momento de escassez não é uma forma de reconhecer o peso da existência destes patrimônios para a vida, é justamente o contrário, considerando as diferentes razões para privilegiar uma boa gestão.
Ao delimitarem fronteiras, as águas muitas vezes separam, porém, é dever lembrarmos que podem unir os povos por meio de aquíferos, que não “respeitam” divisões políticas com suas águas subterrâneas. Pensar em gestão hídrica significa pensar em energia limpa, em saneamento básico, admitindo ser ítem preponderante para alcançarmos o Desenvolvimento Sustentável.
A utilização racional destes recursos implica no aumento da produção de alimentos, por consequência, diminuição da pobreza, da mortalidade infantil. A crise hídrica se repete e mostra um ponto fraco, reforçando a necessidade de tratarmos de drenagem urbana, tratamento das chamadas águas cinzas, monitoramento dos oceanos, não esquecendo do aspecto educacional envolvido no tema.