Nomenclaturas geopolíticas são muito usuais para sintetizar a tônica de uma agenda que até certo ponto coloca itens comuns entre alguns países. É neste contexto que atualmente se destaca o “sul global”, parte do planeta que tem despontado no cenário ambiental por ter em seus territórios recursos necessários para a transição energética.
Desta maneira, se observa a alta demanda de minerais provenientes de países que devido a extração de metais raros, correm o risco de sofrerem no aspecto socioambiental, caso exista um desbalanceamento entre o que é executado no norte do planeta e as consequências extrativistas no hemisfério sul.
Entretanto, devemos lembrar que o modelo de combustíveis fósseis, assim como outras formas de produção não tem a Sustentabilidade que o mundo precisa para obter os resultados balizados pelo Acordo de Paris. Contudo, se torna cada vez mais salutar observar a condução das ações no sentido de cumprir um acordo sem desfavorecer regiões fornecedoras da matéria-prima.